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Fórum de Governadores debate nova onda da pandemia e o ritmo da vacinação nacional

O vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e a secretária da Saúde, Arita Bergmann, representaram o RS

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Em sua manifestação, Ranolfo reforçou a posição contrária do governo em relação a sediar a Copa América no Estado
Em sua manifestação, Ranolfo reforçou a posição contrária do governo em relação a sediar a Copa América no Estado - Foto: Rodrigo Ziebell Ascom/GVG

O vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e a secretária da Saúde, Arita Bergmann, representaram o governo do Rio Grande do Sul no Fórum de Governadores, na tarde desta terça-feira (1/6). No encontro, foram debatidas medidas preventivas contra a possível nova onda de coronavírus no país, produção e comercialização de vacinas e a realização da Copa América no país.

Em sua manifestação, Ranolfo reforçou a posição contrária do governo em relação a sediar a Copa América no Estado. “Ontem (31/5) à tarde o governador Eduardo Leite já expôs a preocupação de realizarmos um evento desse porte no nosso Estado, diante de todo o cenário que estamos vivendo, com o início da chamada quarta onda da Covid-19”, afirmou. Outros governadores também externaram a preocupação de sediar o evento, mas não houve consenso sobre o assunto.

O governador do Piauí e coordenador do fórum, Wellington Dias, conduziu a reunião. Ele abriu o encontro apresentando estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de outras entidades, que apontam elevação da transmissibilidade da Covid-19 e alertam para tendência de crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maioria dos Estados, o que preocupa os governadores.

Entre os assuntos destacados, está o fato de que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta terça-feira (1/6), o uso emergencial da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech. No Brasil, esse imunizante contra a Covid-19 é produzido no Instituto Butantan, em parceria com laboratório chinês.

Outro destaque foi a informação de que 7 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) estariam prontos para embarcar de Pequim para o Brasil, aguardando apenas a liberação do governo local. Com a chegada do insumo, poderão ser produzidas mais 12 milhões de doses da Coronavac.

Em relação à vacina brasileira, a Butanvac, o governo de São Paulo anunciou que espera ter 40 milhões de doses prontas no mês de setembro e que elas não serão vendidas ao governo federal, mas aos Estados. Os testes da nova vacina, com produção totalmente nacional, aguardam liberação da Anvisa.

Texto: Juliana Roll/Ascom GVG e Patrícia Specht/Ascom SES
Edição: Secom

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