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Primeira Infância

A imagem mostra uma criança de costas, com o cabelo cacheado. Ela está sentada no chão, brincando com um urso branco de cachecol colorido. Seu rosto não está visível. Ao lado, aparecem as pernas de outra criança sentada perto da menina e de uma pessoa adulta com crachá.
- - Foto: Grégori Bertó/Arquivo Secom
Por Ascom GVG

A atenção à primeira infância é uma das prioridades do mapa estratégico do governo do Estado, visando assegurar o desenvolvimento integral das crianças de zero a seis anos no Rio Grande do Sul e, assim, promover uma sociedade mais inclusiva, justa e feliz. O tema foi incluído no Gabinete de Projetos Especiais (GPE) do Gabinete do Vice-Governador (GVG) com o objetivo de planejar e ampliar ações coordenadas de cuidado e proteção para esse público, colaborando com a política pública transversal nacional para esta faixa etária. 

A principal iniciativa coordenada pelo GVG, por meio do GPE, voltada para o tema é o Projeto de Lei nº 230/2025, referente ao Plano Estadual pela Primeira Infância (Pepi), que está em tramitação na Assembleia Legislativa. A proposta, pioneira no Estado, reúne diretrizes, metas e ações integradas para garantir os direitos de crianças de zero a seis anos ao longo do próximo decênio (2025‑2035)tendo um olhar diferenciado para as diferentes infâncias – incluindo crianças quilombolas e de povos de terreiro, indígenas, migrantes, assentadas e em situação de acolhimento.  

Elaborado pelo Comitê Estadual Intersetorial pela Primeira Infância (Ceipi)coordenado pelo vice-governador Gabriel Souza, o Pepi estabelece políticas intersetoriais para os eixos de saúde, aprendizagem, nutrição, cuidados responsivos e segurança, e proteção, tendo como base conceitual o Nurturing Care, abordagem de cuidado integral recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, fundamenta-se nos princípios da Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Marco Legal da Primeira Infância, que reconhecem a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento humano e para a formação de uma sociedade mais equitativa.

Foto horizontal mostra um adulto e uma criança enquadrados de ima para baixo. O adulto está agachado e usa um colete do PIM. A criança está sentada no chão e olha para baixo. Do lado dela, há alguns brinquedos.
- - Foto: Cristine Rochol/PMPA

O plano busca expandir programas que já vinham sendo desenvolvidos – como o Criança Feliz, o Primeira Infância Melhor (PIM) e o Mãe Gaúcha –, mas também propõe novas ações e iniciativas para aumentar o atendimento em creches e pré‑escolas, reforçar a atenção básica materno‑infantil, apoiar as famílias e promover ambientes urbanos acolhedores para crianças. 

Uma das novidades do plano, que foi construído com base em audiências públicas e submetido à consulta pública antes de ser encaminhado ao parlamento gaúcho, foi a participação infantil no processo de construção das políticas, colocando as crianças como protagonistas sensíveis de suas próprias necessidades. Outro aspecto inovador é inclusão de um eixo de monitoramento e avaliação permanente que possibilita acompanhar os indicadores que serão divulgados no Dashboard da Primeira Infância e em relatórios anuais que a secretaria responsável pelo planejamento, governança e gestão deverá elaborar sob supervisão do Ceipi. 

Painel do dashboard
Dashboard da Primeira Infância no RS

A proposta reforça o compromisso do Estado com a continuidade das políticas públicas mesmo diante de eventuais mudanças de gestão, mas também contempla a redefinição periódica de ações para melhor atender às metas. Para isso, prevê um plano de ações quadrienal, no qual são definidas as prioridades de cada gestão para a área, de acordo com as diretrizes gerais do Pepi e com as leis orçamentárias. O primeiro plano de ações, para o período de 2025 a 2027, apresenta as iniciativas da Ação Programática Primeira Infância RS, criada em 2023, durante o processo de elaboração do Plano Plurianual 2024-2027.   

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